O Grupo Binário, que atua nos setores de integração e serviços profissionais para os segmentos de telecomunicações, tecnologia e energia, registrou um crescimento de 30% em seu faturamento de 2020 em comparação com o ano anterior.

Esse crescimento deu-se principalmente pela abertura de novas oportunidades em áreas onde a empresa detém experiência, como os setores de telecomunicações, por exemplo, para atender a demanda por soluções de conectividade que o trabalho remoto passou a exigir, seguidos por infraestrutura de data centers e ambientes de missão crítica, como saúde.

Douglas Alvarez (foto), diretor comercial do Grupo Binário, destaca que “2020 começou desafiador em razão das mudanças estruturais impostas pela nova realidade da pandemia e se mostrou um período de bom desempenho pelo valor que a tecnologia representou na manutenção dos negócios para grande parte das empresas”.

O Grupo Binário também passou por um processo de preparação e adequação internas. A empresa promoveu mudanças em várias áreas para absorver o novo tipo de trabalho e no espaço físico como forma de poupar o custo da ociosidade e manter a operação funcionando de forma eficiente para garantir a entrega dos projetos. 

Segundo Alvarez, a previsão da empresa em repetir o crescimento expressivo em 2021 é ainda prematura por conta do cenário de dificuldades do mercado de TI, incluindo o déficit de insumos eletrônicos, que impacta negativamente na produção de equipamentos e consequentemente no atraso das entregas. “Problemas de logística, instabilidade expressiva das taxas de câmbio e tributação que recai sobre importações são também fatores agravantes que atrapalham a formalização de projetos de grande porte, onde o Grupo Binário atua”, destaca.

A escassez desses insumos é global e afeta outras cadeias produtivas, como a automobilística, equipamentos eletroeletrônicos de consumo e industriais, entre outras. Nesse contexto, o Brasil enfrenta uma dificuldade ainda maior e sem chances de reverter no curto prazo, pois segundo a Abisemi - Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores, o país consome cerca de 90% de semicondutores importados, ou seja, possui quase que total dependência externa, que se reflete nas operações das empresas locais. 



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