A CPFL Energia vai investir R$ 1,8 bilhão até 2024 em projetos exclusivamente voltados para sustentabilidade e transição energética. A estratégia se baseia em 15 compromissos públicos e incluirá uso de modelo de negócio para fomentar soluções inovadoras e ações de redução de impacto ambiental nas atividades do grupo.

Para começar, a CPFL reservou R$ 60 milhões para implantação em projetos com iniciativas sociais em comunidades carentes e R$ 150 milhões, até 2022, para apoiar o programa CPFL nos Hospitais, que visa a instalação de sistemas de geração solar distribuída com outras soluções combinadas para ajudar instituições de saúde pública e filantrópicas.

Outros R$ 200 milhões serão investidos em ações de eficiência energética para comunidades de baixa renda, com a instalação de equipamentos e eletroeletrônicos mais eficientes, como chuveiros e lâmpadas LED, geladeiras e aquecedores solares, além de programas de orientações de agentes comunitários.

A maior parte dos investimentos, porém, será para aumentar as fontes renováveis no portfólio do grupo, com meta de reduzir em 10% o indicador de intensidade de carbono até 2024. Já considerado o grupo com maior participação de energia renovável em sua capacidade instalada, com 95,6% do total de 4,3 GW, a CPFL planeja aportar R$ 600 milhões em projetos como a PCH Cherobim, no Paraná, e o complexo eólico Gameleira, no Rio Grande do Norte, além de projetos de pesquisa e desenvolvimento em usinas reversíveis, armazenamento de energia e outros para descarbonização.

Além disso, está previsto o investimento R$ 17,3 milhões na preservação da biodiversidade nas áreas de sua operação. Também serão intensificadas iniciativas de recirculação de materiais, como a da área de reforma de equipamentos da CPFL Serviços, que coloca de volta à ativa 60% dos transformadores que seriam descartados.

Segundo a empresa, todo o cobre dos fios dos equipamentos é destinado às fábricas de reciclagem e o material é recomprado pela companhia a um valor 50% menor do que o praticado no mercado. Desde 2017 esse processo de recirculação dos materiais gerou receita aproximada de R$ 146 milhões e criou cerca de 200 empregos diretos. Até 2024, a meta é recuperar 40 mil transformadores, reguladores de tensão e religadores, e destinar 100% dos principais componentes retirados da rede para reciclagem ou para sistemas de cadeia reversa.



Mais Notícias EM



Chineses dominam mercado global de aerogeradores

Do total de 120,7 GW instalado em 2023, segundo levantamento do Gwec, chineses forneceram 81,6 GW

10/05/2024


Consulta para norma de recarga elétrica em SP ganha novo prazo

Portaria do Corpo de Bombeiros é considerada muito rigorosa pelo setor de eletromobilidade

10/05/2024


Eletrobras aumenta receita com gestão e projetos de transmissão

Foram R$ 9,7 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 9% sobre mesmo período do ano passado

10/05/2024