O governo do Ceará assinou mais quatro protocolos de intenções com indústrias interessadas em produzir hidrogênio verde no hub em planejamento no Complexo do Porto do Pecém. São as empresas brasileiras Eneva, Diferencial, Hytron e H2Hellium. Com elas, já são nove grupos com intenção de produzir o combustível verde a partir da vasta energia renovável do estado, principalmente eólicas e solares.

As australianas Energix Energy e Fortscue, a francesa Qair, a White Martins e a Neoenergia já haviam assinado protocolos entre os meses de fevereiro e setembro. A EDP anunciou no mês passado a primeira usina de H2V do Ceará que já deve iniciar operação em 2022, em escala piloto. O hub foi anunciado em fevereiro, quando também foi criado, por meio de decreto estadual, um grupo de trabalho com representantes de secretarias de estado, do Complexo do Pecém (CIPP S/A), Federação das Indústrias do Ceará e Universidade Federal do Ceará.

A Diferencial Energia opera com comercialização de energia, projetos de geração e consultoria. Além da venda de energia de novos projetos no ACL, a empresa tem 1,1 GW próprios. A Eneva é uma empresa integrada de energia, com parque de geração térmica de 2,2 GW, que representa 9% da capacidade de geração térmica do país. A capacidade total instalada atingirá 2,8 GW até 2024, com a entrada em operação de três novas usinas, sendo considerada a maior operadora privada de gás natural do Brasil, com uma capacidade de produção de 8,4 milhões de m³ por dia.

Já a H2Helium desenvolve projetos e presta consultoria em energia de baixo carbono e conta com consultores internacionais em mercados e economia do hidrogênio verde, além de modelagem econômico-financeira de projetos de hidrogênio e amônia verde. A Hytron iniciou suas atividades em 2003 como spin-off da Unicamp, tendo desenvolvido tecnologia própria para a produção de H2 verde, e em 2020 foi adquirida pelo grupo alemão Neuman & Esser.



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