As operações do MCP - Mercado de Curto Prazo em setembro, que liquidaram R$ 6,4 bilhões do total de R$ 7,5 bilhões contabilizados, ajudaram a diminuir ainda mais os volumes bloqueados por liminares provocadas pelo imbróglio do risco hidrológico (GSF). Com a liberação no mês de R$ 200,8 milhões retidos pelas liminares, o total hoje ainda retido é de R$ 1,1 bilhão, contra R$ 10 bilhões de um ano atrás.

O valor antecipado referente ao risco hidrológico foi pago por 17 agentes. Desde que houve o acordo para repactuação, 56 usinas efetuaram 137 pagamentos. Do valor não pago na operação financeira de setembro, R$ 1,1 bilhão ainda está relacionado às liminares do GSF no mercado livre, R$ 61,3 milhões já correspondem aos parcelamentos para repactuação e R$ 702 mil se referem à inadimplência, que corresponde a menos de 0,1% do total contabilizado.

Para conseguir a adesão ao pacto, a CCEE, além de dialogar com o mercado e elaborar os cálculos de extensão de outorga dos geradores que aderiram ao acordo, também aprovou recentemente uma proposta de parcelamento para auxiliar os agentes que ainda devem quitar débitos relacionados ao GSF.

Os agentes com decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advindas das liminares do GSF registraram adimplência de 98,5%. Já os amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de 72,9%. Após a operacionalização dessas decisões judiciais, os credores que não possuem liminares relacionadas ao rateio da inadimplência receberam cerca de 61,1% de seus créditos.



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