Um estudo da consultoria EY, que analisou globalmente o perfil do consumidor de energia, atestou que as pessoas estão cada vez mais dispostas a pagar por soluções mais sustentáveis. A pesquisa, batizada de “Navegando na Transição Energética”, entrevistou mais de 34 mil consumidores, em mais de 17 países, incluindo o Brasil.

O levantamento confirmou o perfil mais avançado e ambientalmente engajado do consumidor. Cerca de 92% dos entrevistados têm em suas residências um novo produto ou serviço relacionado à energia, 86% estão interessados em geração própria, 25% estão considerando a compra de um veículo elétrico e 13% pensam em armazenar energia em baterias nos próximos três anos. 

A pesquisa também avaliou os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre o consumo, principalmente por conta da mudança das empresas e funcionários para o trabalho remoto e híbrido. A pesquisa mostra que 64% dos consumidores que relataram estar trabalhando em casa verificaram seu consumo de energia pelo menos uma vez por mês (12% acima da média), e 70% estavam interessados em soluções de eficiência energética (8% acima da média). 

Foi verificado ainda que os consumidores têm interesse em adquirir novos produtos e serviços ligados à energia quando seus benefícios envolvem economia de dinheiro e de tempo. O custo é o fator mais crítico nas decisões de compra (53%), o impacto ao meio ambiente veio logo em seguida (47%) e, por fim, a conveniência (34%). Esses fatores são ainda mais relevantes para aqueles que consideram as compras nos próximos três anos, sendo esse custo algo crítico para 67% dos entrevistados, o meio ambiente para 51% e a conveniência para 36%. 



Mais Notícias EM



Chineses dominam mercado global de aerogeradores

Do total de 120,7 GW instalado em 2023, segundo levantamento do Gwec, chineses forneceram 81,6 GW

10/05/2024


Consulta para norma de recarga elétrica em SP ganha novo prazo

Portaria do Corpo de Bombeiros é considerada muito rigorosa pelo setor de eletromobilidade

10/05/2024


Eletrobras aumenta receita com gestão e projetos de transmissão

Foram R$ 9,7 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 9% sobre mesmo período do ano passado

10/05/2024