A Aneel aprovou o reajuste tarifário médio da Enel Distribuição São Paulo de 12,04%, e passa a vigorar a partir de 4 de julho para os 24 municípios da área de concessão da empresa de origem italiana. Para os consumidores de baixa tensão, em sua maioria clientes residenciais, o reajuste ficou em 10,15%; e para os clientes de média e alta tensão, em geral indústrias e grandes comércios, o índice médio aprovado foi de 18,03%.

Segundo a empresa, os principais fatores que influenciaram o reajuste foram o aumento de encargos setoriais, como a CDE - Conta de Desenvolvimento Energético (parcela correspondente ao custeio dos subsídios baixa renda, de irrigação e de fontes incentivadas), a alta da inflação (IGP-M) e o aumento dos custos com aquisição de energia (produzida pelos geradores, incluindo Itaipu) e com o transporte dessa energia até a distribuidora (valor pago às empresas transmissoras).

“É importante esclarecer que do processo tarifário deste ano, apenas 3,67% do reajuste refere-se à atualização dos custos da atividade de distribuição. Adicionalmente, do total da conta de energia a parcela que cabe à companhia, cerca de 22,9% é destinada à operação e manutenção de suas atividades, como equipamentos de distribuição de energia elétrica em sua área de concessão”, justifica o diretor de regulação das distribuidoras da Enel no Brasil, Luiz Gazulha Jr.

Aliás, a Enel está realizando uma ação especial de negociação e parcelamento de dívidas no mês de julho para os consumidores inadimplentes. Nos dias 2, 16 e 23, os clientes podem procurar uma das lojas de atendimento para quitarem seus débitos e ficarem em dia com a concessionária. Para as contas em atraso acima de 61 dias, os consumidores poderão parcelar a fatura de energia em até 12 vezes, com juros de 1% ao mês. Para clientes cadastrados com o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica, a distribuidora oferece como opção o parcelamento em até 36 vezes, com pagamento de 10% de entrada, sem cobrança de encargos e juros.



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