O estado do Rio Grande do Sul se tornou o terceiro do País a ultrapassar a marca de 2 GW de capacidade instalada em geração distribuída. O estado gaúcho agora se une a Minas Gerais, o líder em GD com 2,5 GW, e São Paulo, que ocupa a segunda colocação, com 2,4 GW.

Em unidades consumidoras, porém, o estado é o segundo, com 225 mil UCs, atrás de São Paulo, com 280 mil, e na frente de Minas Gerais, com 223 mil unidades (no estado há muitas fazendas solares, de até 5 MW, para geração distribuída).

A energia solar, assim como em todo o País, é a mais utilizada no estado, com 1,9 GW (98,3%) do total da geração distribuída. As mini e micro termelétricas estão em segundo lugar (15,8 MW), seguidas de Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH (3,1 MW).  No Rio Grande do Sul, a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 952,9 MW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 478,5 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 365,5 MW e 153,8 MW, respectivamente.

“A GD se consolidou ao longo dos últimos anos, em especial em 2022, como a modalidade de energia que mais cresce no Brasil. É importante começar o ano alcançando novos marcos e ampliando a potência em geração distribuída e a quantidade de UCs, como é o caso do Rio Grane do Sul. O estado vem crescendo consideravelmente e, sem dúvidas, irá evoluir ainda mais em 2023”, avaliou o presidente da ABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída, Guilherme Chrispim.

Em pouco mais de um ano, o estado gaúcho dobrou sua capacidade de GD, passando de 1 GW em dezembro de 2021 para 2 GW. Atualmente, os sistemas de geração própria de energia estão presentes em todos os 497 municípios gaúchos, sendo Caxias do Sul a cidade com maior volume de potência instalada (77,4 MW), seguida por Novo Hamburgo (47,2 MW) e Santa Maria (44,2 MW).



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