A Aneel abriu no dia 17 de março consulta pública (008/2023) para receber sugestões sobre o edital do segundo leilão de transmissão do ano marcado para o dia 31 de outubro. Com apenas três lotes, trata-se, porém, do maior conjunto de empreendimentos de transmissão já licitado pela agência e que deve superar o primeiro leilão, que vai acontecer em 30 de junho com previsão de investimentos de R$ 16 bilhões.
A expectativa é que o certame atraia investimentos de R$ 19,7 bilhões, que serão usados para a construção e manutenção de 4.471 quilômetros em linhas de transmissão e de 9.840 MW em capacidade de conversão nas subestações. Os três lotes envolvem a construção de nove empreendimentos em cinco estados – Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.
Com prazos de construção entre 60 e 72 meses, a previsão é de gerar 36 mil empregos. “Este leilão está em consonância com a transição energética que o Brasil tem feito. Ele se destina a trazer as energias renováveis geradas em grande parte no Nordeste do País para o centro de consumo de carga”, avaliou o diretor da Aneel, Ricardo Tili, relator do tema.
Dentre os lotes, destaca-se o primeiro, que inclui a entrega de aproximadamente 1.468 km de linhas de transmissão em corrente contínua, atravessando três estados (Maranhão, Tocantins e Goiás). O conjunto a ser licitado concentra o maior investimento previsto em um lote já leiloado pela Aneel: R$ 15,9 bilhões. Devido à complexidade, esse lote traz ainda o prazo de conclusão mais longo já concedido pela agência: 72 meses.
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