A Associação Brasileira de Centrais Geradoras Hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch) apresentou um plano para o Ministério de Minas e Energia de de maior inserção das PCHs e CGHs na matriz elétrica brasileira. A ideia da associação é que se inclua bloco de projetos em um total de 7 GW, sendo 2 GW em curto e médio prazo e outros 5 GW a longo prazo.

Nos últimos cinco anos, 65 PCHs e 52 CGHs - que produzem até 50 megawatts de energia - entraram em operação no Brasil, totalizando 938,81 MW de potência instalada. Ao todo, as 117 pequenas usinas geraram um investimento de R$ 7,9 bilhões. Além disso, aponta a Abrapch, cerca de 110 PCHs e CGHs estão em construção ou aguardando licenciamento.

Há ainda mais 594 pequenas usinas em fase de Despacho de Registro de Intenção à Outorga de Autorização (DRI) ou Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRS), para que o interessado requeira o licenciamento ambiental. Outros 598 processos encontram-se em estágio de eixo disponível, ou seja, aptos para usuários interessados no desenvolvimento de estudos de inventário hidrelétrico.

Para a presidente da Abrapch, Alessandra Torres de Carvalho, a estabilidade da matriz elétrica do Brasil depende da expansão da fonte hídrica. Segundo ela, o plano poderia definir a divisão equilibrada das fontes energéticas para abastecer o mercado interno de eletricidade, combinando hidrelétricas, eólicas, solares e térmicas "limpas" (biomassa, biogás, resíduos sólidos). "É preciso indicar medidas necessárias para a viabilização de quantitativos para cada uma das fontes, precificando atributos e corrigindo distorções comerciais, fiscais e financeiras de cada uma", disse.



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