O consumo de energia elétrica na primeira quinzena de outubro aumentou 4,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, chegando a 67.627 MW médios, aponta levantamento da CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A entidade credita o resultado às temperaturas mais elevadas no período, o que incrementou o uso de aparelhos de ar-condicionado.

Neste caso, o impacto foi maior no mercado regulado, onde ficam os consumidores residenciais, que apresentou crescimento de 7%, puxado principalmente pelo uso maior não só de ar-condicionado como de ventiladores. Já no mercado livre, onde se concentram grandes indústrias e empresas de comércio e serviços, houve recuo de 0,2%, provocado por demanda menor em setores como o de fabricação de veículos e a indústria têxtil.

O calor registrado no Brasil provocou um consumo maior de energia elétrica no Acre, que teve carga 25,8% maior na comparação com o mesmo período de 2022, no Maranhão (19%), Mato Grosso (17,8%) e Amazonas (16,6%). As reduções foram registradas pela CCEE no Amapá (-3,6%) e no Ceará (-3,7%), além do Tocantins (-11,3%).

As projeções indicam expansão na demanda por carga para o restantes do mês, segundo o boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) de 21 a 27 de outubro do ONS. Os avanços projetados são superiores aos verificados na edição anterior: o SIN deve acelerar 6,3% (77.513 MWmed), ante 5,9% indicados previamente. O Sudeste/Centro-Oeste, com 5,8% e 43.996 MWmed (4,9% projetados na semana anterior) e o Sul, com 4,6% e 12.611 MWmed (3,6%). O Nordeste deve apresentar crescimento de 6,6% (13.144 MWmed) e o Norte de 11,4% (7.762 MWmed). Os percentuais comparam os resultados estimados para final de outubro de 2023, ante mesmo período do ano passado.



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