Mais de 10,6 mil empresas já informaram às distribuidoras que vão migrar para o mercado livre de energia a partir de janeiro de 2024, aponta levantamento da Aneel. Trata-se de consumidores de média e alta tensão do grupo A que, no próximo ano, se beneficiarão da Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia, que concedeu o direito de escolher o fornecedor de energia elétrica a todos os consumidores dessa classe de tensão.

O grupo A tem aproximadamente 202 mil unidades consumidoras, principalmente empresas, tanto indústrias como comércios e de serviços. Desse total, mais de 36 mil migraram antes da Portaria, a maior parte por estarem acima da carga de 500 kW, limite mínimo que permitia a mudança para o ACL e que a partir de 2024 não existirá mais.

Com o novo cenário, o potencial de migração, portanto, é de aproximadamente 165 mil unidades consumidoras. Já ao se considerar os consumidores em baixa tensão, inseridos no Grupo B, há um universo de 89 milhões, formado principalmente por residências. Estes continuam sem autorização legal para escolher o fornecedor de energia elétrica, mas a expectativa é que até 2026 o mercado seja aberto a eles. No mundo, 35 países têm mercado livre de energia acessível a todos os consumidores.

“Já há mais de 10 mil consumidores, que são empresas industriais e comerciais de menor porte e que consomem energia elétrica em alta tensão, que fecharam contratos com novos fornecedores, comprando energia por prazos diversos, com significativa redução de preços, cujos descontos podem chegar a algo entre 30% e 40%”, disse o presidente-executivo da Abraceel - Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, Rodrigo Ferreira.



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