A norueguesa Statkraft fechou acordo para aquisição da Enerfín, subsidiária renovável da espanhola Elecnor no Brasil, com ativos de eólicas no Brasil. Segundo a empresa, a transação a posiciona como um dos três maiores geradores de energia eólica do País.

A Statkraft passará a administrar nove parques eólicos em operação, agregando 632 MW no seu portfólio. Os empreendimentos estão situados no Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. Em construção, são 68 MW, localizados no Estado de Pernambuco. A transação inclui também portfólio de projetos em vários estágios de desenvolvimento. Com isto, após a integração, a Statkraft ultrapassará a marca de 2 GW.

Presente no Brasil desde 2009, a Statkraft controla 19 ativos de geração renovável no Brasil, com cerca de 450 MW de potência instalada em operação, de energias eólica e hidrelétrica, e mais de 600 MW de eólica em construção no estado da Bahia.

Em 2023, a empresa já havia,  em agosto, comprado dois parques eólicos da EDP Renováveis, no Rio Grande do Norte. Também foi anunciada, em setembro, a compra de 18,69% do capital da Statkraft Energias Renováveis (SKER), que pertencia à Fundação dos Economiários Federais (Funcef). Ainda neste ano, a Statkraft obteve a aprovação da Aneel de sete outorgas dos seus primeiros projetos solares na Bahia.

Juntos, os projetos outorgados totalizam 228 MW de capacidade instalada e funcionarão em formato híbrido com os atuais complexos eólicos de Brotas de Macaúbas, Morro do Cruzeiro e Ventos de Santa Eugênia, este último o maior empreendimento da Statkraft fora da Europa. Já o complexo Ventos de Santa Eugênia está em fase final de obras, mas já iniciou a operação comercial de dois parques eólicos (VSE 2 e VSE 7), após aprovação da Aneel, no fim de 2022.



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