A Vale assinou contrato para adquirir a totalidade da participação de 45% da Cemig na Aliança Energia. Sujeita à aprovação pela assembleia geral de acionistas da Cemig GT e à anuência de órgãos competentes, após a conclusão do negócio a mineradora passará a deter 100% do capital da empresa.
O portfólio de ativos de geração da Aliança é composto por sete usinas hidrelétricas no estado de Minas Gerais e três parques eólicos nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. Juntos, os ativos têm 1.438 MW em capacidade instalada e 755 MW médios de garantia física.
A decisão foi incentivada pelo plano de desinvestimento da Cemig GT, tornado público em 2020. Na condição de sócia no empreendimento e considerando que a Vale utiliza, atualmente, a maior parte da energia gerada pela Aliança Energia, a companhia optou por exercer seu direito preferencial de aquisição.
Segundo a Vale, o volume de geração da Aliança é estratégico no seu plano de manter a matriz energética renovável. A empresa pagará o valor de R$ 2,7 bilhões pela aquisição. Após a conclusão da compra, a Vale buscará potenciais parceiros para expandir a plataforma renovável.
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