A mineradora Vale anunciou que erguerá um complexo solar de 766 MW, batizado de Sol do Cerrado, no município de Jaíba, em Minas Gerais, para descontar a geração no seu consumo de energia.  Com 17 parques solares, o empreendimento compreende ainda implantação de subestação elevadora, linha de transmissão e bay de conexão na subestação Jaíba em 230 kV, da Cemig.

Já com contratos assinados para a conexão ao SIN - Sistema Interligado Nacional, estão previstos investimentos no projeto de aproximadamente US$ 500 milhões. A Vale calcula a economia com a usina em cerca de US$ 70 milhões por ano nos custos de energia elétrica. A previsão é de que o complexo entre em operação no quarto trimestre de 2022, quando passará a produzir aproximadamente 193 MWm de energia, o correspondente a 13% da demanda estimada da Vale em 2025.

O projeto Sol do Cerrado faz parte do total de US$ 2 bilhões em investimentos para redução das emissões de carbono que a Vale programou em seu orçamento e que visa ter 100% de autoprodução de energia a partir de fontes renováveis no Brasil até 2025 e consumo total de eletricidade renovável globalmente até 2030. A maior parte da autoprodução da Vale se concentra na geração hídrica, em participações em três usinas hidrelétricas e na propriedade de três PCHs no Brasil.

Mas a ideia é expandir para as novas renováveis. Além do projeto solar, o portfólio da Vale inclui participação recente, por meio da controlada Aliança Geração de Energia, nos parques eólicos Gravier e Acauã, no Ceará e no Rio Grande do Norte, respectivamente, que somam 180,6 MW de capacidade instalada, com 55% da sua produção destinada à Vale a partir de 2021. A empresa também consome 100% da energia da Usina Eólica de Santo Inácio, no Ceará, em operação desde 2018.



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