Uma pesquisa conduzida pela Escola de Engenharia de Energia Fotovoltaica e Renovável da Universidade de Nova Gales do Sul, da Austrália, e pelo Australian PV Institute (APVI) concluiu que a instalação de energia solar fotovoltaica em 35 estádios e nas sedes administrativas dos clubes dos três principais esportes daquele país poderia gerar 20 GWh de energia, o que seria suficiente para suprir a demanda de 2890 residências. Os painéis, pela simulação dos pesquisadores, deveriam ser instalados nos principais estádios de futebol, críquete e do futebol australiano (uma modalidade esportiva local parecida com o rugby).

 Além do benefício de geração de empregos, a pesquisa concluiu também que as usinas instaladas em telhados e coberturas dos estádios evitariam 310 mil toneladas de emissões de gases do efeito estufa ao longo de duas décadas e economizariam um total de US$ 3,7 milhões anualmente no longo prazo.

O estudo identificou em alguns estádios, como o Metricon Stadium, em Carrara, dedicado ao futebol australiano, sede do time Gold Coast Suns, um potencial de 1,6 MW de capacidade a ser instalada. Em outro voltado para o críquete, o Sydney Cricket Ground, em Sydney, há potencial para usina de 1 MW. Embora estes estádios ainda não tenham aproveitado a possibilidade de se tornarem autossuficientes, outros já adotaram a energia solar. Os clubes de futebol North Melbourne, St Kilda e Richmond instalaram sistemas de 100 kWp cada. Também o Melbourne Cricket Ground instalou um sistema de energia solar de 99 kW para alimentar sua instalação de reciclagem de água.

Além dos grandes estádios, os pesquisadores também recomendaram que clubes regionais e comunitários dos três esportes adotem a geração solar, o que é mais exequível caso tenham pelo menos 400 metros quadrados de espaço viável em telhados de instalações dos clubes.



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