Há duas novas opções de financiamento de projetos solares no País. A primeira é do Sicredi, instituição financeira cooperativa, que assinou parceria para captação de US$ 120 milhões (cerca de R$ 600 milhões) com o IFC - International Finance Corporation, do Banco Mundial, para financiar projetos dos associados da Sicredi em todo o Brasil. A segunda foi anunciada pela distribuidora de equipamentos solares Sunny Store, que fechou captação de R$ 2 bilhões, junto à BR5 Investimentos, para financiamento de instalações solares de usuários finais do setor privado, de médio ou grande porte.

A linha de crédito do Sicredi é a primeira de uma instituição financeira cooperativa brasileira a receber certificação emitida pela CBI - Climate Bonds Initiative, organização internacional que atua para promover investimentos na economia de baixo carbono. Antes desse acordo, a cooperativa financeira já dispunha de carteira para crédito de projetos solares. Em fevereiro deste ano, ela totalizou R$ 2,8 bilhões, com aumento de 104% em relação ao mesmo mês do ano passado. Do saldo antigo, R$ 1,6 bilhão foi destinado a associados pessoa jurídica, R$ 621 milhões para pessoas físicas e R$ 571 milhões para associados do campo (agricultura familiar, médios e grandes produtores).

Já a linha disponibilizada pela Sunny Store mira vários setores da economia, entre indústrias e comércio, mas pretende atuar com força também no agronegócio. Segundo a empresa, a ideia neste setor é alavancar projetos em fazendas com consumo intensivo de energia, como as que operam grandes sistemas mecanizados de irrigação, silos e outras atividades de transformação. A estratégia da Sunny Store prevê ainda operações do tipo barter, pelas quais agricultores permutam safras por produtos e serviços.



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