O Brasil alcançou a marca de 14 GW de potência operacional instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração distribuída. O mapeamento, feito pela Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica com base em dados oficiais, leva em conta 9,3 GW de potência instalada em GD e 4,7 GW em usinas centralizadas em operação.

A Absolar considera o número histórico, já que a capacidade solar se equipara com a da maior usina hidrelétrica do País, a de Itaipu, que também tem 14 GW de capacidade instalada e é a segunda maior do mundo, atrás apenas da usina hidrelétrica de Três Gargantas, na China, com 22,5 GW.

Nos cálculos da associação, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 74,6 bilhões em novos investimentos, sendo R$ 49,5 bilhões em GD e R$ 25,1 bilhões em usinas centralizadas. Além disso, contando as duas modalidades de geração solar, R$ 20,9 bilhões já foram arrecadados aos cofres públicos e 420 mil empregos criados desde 2012.

Embora haja grande perspectiva de crescimento por meio da expansão de usinas centralizadas, já que há 31,6 GW em projetos outorgados no país, a expectativa da Absolar, para 2022, é de um crescimento ainda mais acelerado por conta dos sistemas de geração distribuída. Isso em razão do aumento nas tarifas de energia elétrica, que estimulam a autogeração, e por causa da entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da GD.

“Trata-se do melhor momento para se investir em energia solar, justamente por conta do novo aumento já previsto na conta de luz dos brasileiros e do período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro de 2023”, disse o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.



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