O Brasil ultrapassou os 17 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando a geração centralizada, com 5,3 GW, e a distribuída, que chegou a 12,1 GW. Esse montante já equivale a 8,4% da matriz elétrica nacional, consolidando a fonte na terceira colocação, atrás das hidrelétricas e das eólicas. Em julho, a solar já havia ultrapassado as termelétricas a gás natural e a biomassa.

De acordo com a Absolar, com essa potência instalada a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 90,5 bilhões em novos investimentos, R$ 24,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 514 mil empregos acumulados desde 2012. Foi evitada ainda a emissão de 25,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Desse total de investimentos, as usinas solares de grande porte representam R$ 27,3 bilhões, com 158 mil empregos acumulados e arrecadação de R$ 8,7 bilhões aos cofres públicos. Ainda em 2022, segundo dados da Aneel, estão em andamento obras de 73 UFVs, que devem agregar mais 2,7 GW à atual capacidade.

Na geração distribuída, os investimentos de R$ 63 bilhões, acumulados desde 2012, trouxeram R$ 15,9 bilhões em arrecadação e mais de 356 mil empregos, segundo a Absolar. Utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de GD do País, a expectativa é que até o fim do ano mais 3 GW a 4 GW de solar sejam instalados.

Somadas as duas modalidades de geração, há portanto a previsão de a fonte solar alcançar ou até mesmo ultrapassar em 2022 a eólica, que hoje tem 22,2 GW em operação, mas só deve acrescentar mais 1,6 GW até o fim do ano, segundo os dados da Aneel, chegando possivelmente a 23,8 GW. Com base no acompanhamento da agência e nas previsões de mercado para GD, a fonte solar pode chegar no fim do ano a uma potência instalada entre 23,1 GW e 24,1 GW.



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