Foi aprovada no Plenário do Senado Federal a adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional (ASI), coalizão intergovernamental que reúne as nações com os melhores recursos solares do planeta. O projeto legislativo aprovado, o 271/2021, é considerado por agentes do setor como estratégico para ampliar o protagonismo brasileiro no uso e desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica.

A Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, por exemplo, comemorou a aprovação. Segundo seu CEO, Rodrigo Sauaia, a medida insere o País de forma mais direta no debate para o desenvolvimento da fonte solar no mundo. “A adesão à ASI abre portas para que o Brasil se beneficie de programas e ações multilaterais nas áreas de financiamento, programas de incentivo, políticas públicas, regulação, modelos de negócio, tecnologia e pesquisa e desenvolvimento”, comentou.

Na sua avaliação, apesar de o Brasil ter um dos melhores recursos solares do planeta, ainda se encontra atrasado frente aos demais países. “Fechamos 2021 na 13ª posição no ranking mundial da energia solar, muito aquém do nosso potencial imenso. Nas outras fontes renováveis, como hídrica, biomassa e eólica, o Brasil já é uma liderança global”, disse. Para ele, a participação plena na ASI contribui para incorporar as melhores práticas internacionais.

A ASI foi lançada durante a COP 21 - Conferência do Clima em Paris, em 2015, e posteriormente formalizada em Nova Delhi, Índia, em 15 de novembro de 2016. Seus objetivos são reduzir o custo da energia solar, mobilizar mais de US$ 1 trilhão em investimentos para a implementação maciça de energia solar até 2030 e preparar o caminho para novas tecnologias usando o sol como recurso primário.



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