A Trina Solar vai fornecer os rastreadores para um dos maiores projetos solares do Brasil, o Complexo Santa Luzia, desenvolvido pela Rio Alto Energias Renováveis. Localizada no estado da Paraíba, a usina terá capacidade de 520 MW quando suas nove plantas entrarem em operação.

O projeto começou a ser construído este ano e tem previsão de terminar as primeiras usinas em 2024. A Rio Alto projeta a criação de 750 empregos diretos apenas nesta fase de implantação. Os rastreadores do projeto começam a chegar ao Brasil em fevereiro do ano que vem e as demais entregas serão feitas de forma sequencial até o final de 2023. Com esse contrato, a Trina deve encerrar 2022 com vendas de 1 GW em rastreadores no Brasil, segundo Alvaro García-Maltrás, vice-presidente para América Latina e Caribe da Trina Solar.

A Rio Alto utilizará módulos bifaciais, que serão instalados nos rastreadores Vanguard1P da Trina Tracker. Essa modelo de rastreador, lançado em dezembro do ano passado, já foi utilizado na usina Qinghai-Henan Solar Park, na China, a segunda maior do mundo (foto). De acordo com a Trina, o equipamento oferece alta estabilidade e possui sistema de amortecedores duplos, o que dá mais segurança contra rajadas fortes de vento. Além disso, possui fileiras individualizadas, que contam com comunicação wireless e alimentação por meio dos próprios módulos FV do projeto.

Segundo comunicado da Trina Tracker, o sistema de inteligência artificial SuperTrack contratado pela Rio Alto consegue diminuir significativamente o sombreamento de um módulo sobre o outro em casos de terrenos inclinados, como é o caso em Santa Luzia. “Por si só, rastreadores solares permitem um ganho entre 15% e 20% na geração de energia em relação a estruturas fixas. Acoplados a sistemas de inteligência artificial, o ganho pode ainda ser maior: entre 3% e 8% em relação a rastreadores tradicionais”, garante a empresa, que já dimensionou, fabricou e entregou mais de 3 GW em rastreadores em toda a América Latina.



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