A geração distribuída (GD) atingiu 18 GW de potência instalada no dia 17 de fevereiro no Brasil. O resultado foi puxado pela energia solar, responsável por 98,5% do total das instalações de geração própria de energia, mas também contou com o desempenho positivo de outras fontes, como a biomassa, o biogás, a energia eólica, hídrica e a cogeração a gás natural.

Para o presidente da ABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída, Guilherme Chrispim, o desempenho no começo de 2023 reflete o mesmo ritmo do fim do ano anterior. “Prova disso é que em janeiro o Brasil completou 17 GW e, agora, menos de 30 dias depois, alcança a importante marca de 18 GW. A previsão da ABGD é a de que, até o final do ano, o segmento chegue a cerca de 25 GW de capacidade”, disse.

A GD conta hoje com 1,7 milhão de usinas de micro e minigeração distribuídas pelo País e 2,2 milhões de unidades consumidoras que recebem os créditos da energia gerada. De acordo com a ABGD, com os atuais 18 GW de potência instalada, a geração distribuída tem capacidade suficiente para abastecer aproximadamente 9 milhões de residências, ou 36 milhões de pessoas. Entre os consumidores beneficiados, a maioria (48,6%) dos projetos é do grupo residencial, seguido pelo consumo comercial (28,7%), rural (14,7%) e industrial (6,9%).



Mais Notícias FOTOVOLT



Micro e mini GD: CNPE estabelece diretrizes para Aneel

Resolução do conselho traz os parâmetros para agência valorar custos e benefícios da micro e minigeração distribuída no País.

09/05/2024


Solar e baterias impulsionam produção global de tecnologias limpas

Conclusão é de estudo da IEA que apontou investimentos totais de US$ 200 bilhões na produção de tecnologias de energia limpa em 2023.

09/05/2024


CELA cria unidade de negócios de M&A e project finance

Meta da consultoria é dobrar o volume de transações assessoradas no setor de renováveis.

09/05/2024