O complexo solar Mendubim, de 531 MW de capacidade instalada, entrou em operação no município de Assú, no Rio Grande do Norte. O projeto é uma parceria entre as empresas norueguesas Hydro Rein, Equinor e Scatec e 60% de sua energia está contratada com a Hydro Alunorte, refinaria de alumina em Barcarena, no Pará.

Com expectativa de gerar 1,2 TWh por ano, que seriam suficientes para atender 620 mil domicílios, o complexo foi montado pelos três sócios, que forneceram conjuntamente serviços de engenharia, aquisição e construção (EPC). A operação e manutenção, assim como os serviços de gerenciamento de ativos para a usina, são fornecidos pela Scatec e pela Equinor.

A UFV Mendubim é o segundo projeto solar de grande escala da Equinor no Brasil, após a UFV Apodi, de 162 MW, em Quixeré, no Ceará, em operação desde 2018 em parceria com a Scatec. Na fase de construção, as obras em Assú geraram mais de mil empregos diretos e indiretos. O capital investido em capex foi de 430 milhões de dólares.

Para o financiamento, o complexo usou uma combinação de linhas e captações e contribuição de capital dos parceiros. A energia contratada com a Alunorte será vendida em um contrato de compra de energia (PPA, na sigla em inglês) de 20 anos indexado em dólares. Os 40% restantes da produção serão vendidos de forma pulverizada no mercado livre de energia no Brasil, a partir da comercialização feita pela Hydro Energia e a Danske Commodities, trading de energia da Equinor.

"Temos um plano muito robusto de descarbonização para produzir alumina mais verde na refinaria Alunorte, o que nos levará a ser uma das refinarias com menores emissões de carbono do mundo até 2030 e alcançar zero emissões até 2040”, disse o vice-presidente de operações da Hydro Alunorte, Carlos Neves.



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