A startup Tractian desenvolveu uma solução que utiliza um dispositivo inteligente e inteligência artificial para analisar vibrações e temperaturas de máquinas e alertar gestores de manutenção sobre os eventuais riscos em tempo real. Em bombas e motores, por exemplo, podem detectar aquecimento, desbalanceamento, ressonância e desalinhamento. Os dados vão direto para a rede 2G/3G, sem necessidade de WiFi industrial e nem gateway.

A empresa, sediada na capital paulista, já captou mais de R$ 5 milhões de investimentos de fundos americanos e possui hoje uma carteira com mais de 30 clientes industriais, como Ambev, Embraer, Suzano e Shopping Morumbi. Segundo Igor Marinelli, um dos seus fundadores, a solução está disponível para empresas de diferentes portes e segmentos de atuação.

“Estamos democratizando a manutenção preventiva de maneira ágil e eficaz. Ao ‘ouvir’ as máquinas, conseguimos prever falhas e, com isso, atenuar perdas. E quando falamos especificamente no universo de pequenas e médias empresas, reduzir riscos e otimizar processos se torna ainda mais vital”, explica Marinelli.

Gabriel Lameirinhas, outro fundador da companhia, elenca que, hoje, já existem mais de 500 sensores instalados. A Tractian envia os sensores pré-configurados para o cliente, que precisa somente colá-los nas máquinas a serem monitoradas, como se fossem um simples band aid.

Os dados gerados pela tecnologia são captados, interpretados por meio de inteligência artificial e exibidos em uma plataforma. “Isso possibilita acompanhar a ‘saúde’ das máquinas e, em casos que apresentam risco, mensurar o tempo até o equipamento apresentar fisicamente o problema e parar”, diz Lameirinhas.

Estimativas da Tractian revelam que, de maneira geral, a cada alerta de falha enviado, a empresa pode economizar aproximadamente R$ 84 mil em recursos, já que esta é a perda estimada por hora. Como elenca Marinelli, “escutar a condição das máquinas e prever eventuais falhas está ao alcance de todos os empresários. Na grande maioria das vezes, a depender do tamanho da operação da empresa, o investimento para contar com a tecnologia chega a ser irrisório frente ao risco de interromper uma linha de produção ou prejudicar a execução de um serviço”.



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