A Kemia, empresa brasileira com sede em Chapecó, SC, atua com soluções para o tratamento de efluentes e chorume. Sua equipe acompanha todas as etapas, indo desde o projeto à supervisão de implantação e operação de ETEs – Estações de Tratamento de Efluentes.

Fundada em 2016, a Kemia iniciou a sua história a partir de uma demanda para o tratamento de efluentes de um aterro sanitário e industrial em Chapecó. Na época, os fundadores executaram diversos ensaios até se depararem com processos eletrolíticos, com resultados satisfatórios. Com a otimização de parâmetros e a descoberta das variáveis que influenciam no processo, a companhia entrou com um pedido de patente e realizou a primeira venda.

“As tecnologias que nortearam o início da Kemia ainda são os principais diferenciais da marca no mercado, acompanhadas de outras mais convencionais que substanciam e permitem obter resultados diferenciados”, afirma Ricardo Leidens, diretor-técnico da Kemia.

A primeira ETE fabricada pela companhia com a tecnologia eletroquímica encontra-se em Laranjeiras do Sul, PR, e foi adquirida pela empresa PEMA, que também é um aterro sanitário. Para desenvolver os produtos, a Kemia tem um parque fabril de aproximadamente 3500 m2 em sua sede, onde se encontram os setores administrativo, engenharia, projetos, produção, instalação e operação, além de faturamento e laboratório. As tecnologias aplicadas são divididas em convencionais e avançadas. A primeira engloba tratamentos primários, como retenção de sólidos, equalização de pH, remoção de gordura e carga orgânica, entre outros. Já a segunda envolve eletrocoagulação e eletrofloculação, eletro-oxidação e eletrofenton.

“Os componentes das estações de tratamento variam em função de efluente e segmento, mas de maneira geral eles se resumem a equipamentos de tratamento primário, secundário e terciário, sendo o primário as separações de fase e físico-químicas; o secundário com remoções de matéria orgânica dissolvida ou suspensa; e o terciário com a exclusão avançada voltada para compostos de difícil tratabilidade. As soluções são compatíveis com diversos tipos de efluentes”, explica o sócio-diretor.

Para garantir o funcionamento das ETEs, a Kemia utiliza uma estação piloto para testes. Com ela, é possível obter dados para futuros projetos, com vazão e carga proporcionais ao que será entregue para o contratante. Isso significa que parâmetros de entrada são gerenciados de forma semelhante à escala industrial. Já aspectos de saída são extrapolados para gerar uma expectativa de resultados.

No caso de empresas que não querem adquirir uma estação, a Kemia oferece a modalidade de locação geral ou parcial, está última envolvendo somente os equipamentos. Os contratos são firmados de acordo com o tempo de utilização e podem se transformar em um acordo BOT – Build Operate Transfer, em que parte ou o total do valor do aluguel é revertida para a aquisição de produtos ao final do contrato, e também atuam com pagamento por m3 tratado.

Com um portfólio de mais de 500 clientes, a Kemia pretende entrar no mercado de biogás em 2022. No final de 2021, a companhia recebeu um troféu da segunda edição do Prêmio ACIC – Associação Comercial e Industrial de Chapecó, por meio do Núcleo de Sustentabilidade e da Unochapecó -Universidade Comunitária da Região de Chapecó. A outorga é voltada para o desenvolvimento de práticas sustentáveis a fim de cooperar para um futuro socialmente justo. A Kemia ficou em 3o lugar na categoria média empresa.



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