Cadeia de suprimentos instável, escassez de mão de obra qualificada, aumento dos custos de energia, dos materiais e pressões por sustentabilidade são assuntos que fazem parte da realidade da indústria de plásticos e têm impacto direto na produtividade, na qualidade dos itens fabricados e nas margens de lucro das empresas.
Estes temas permeiam a oferta de serviços tecnológicos e dos produtos que a canadense Husky pretende mostrar na feira Plástico Brasil, com foco nos clientes dos setores de embalagens de alimentos, bebidas, bens de consumo e dispositivos médicos no Brasil.
Entre os destaques a serem exibidos estão conjuntos de soluções envolvendo maquinário (injetoras), sistemas e serviços de apoio que visam promover a estabilidade em todas as etapas da produção de embalagens, em especial as de poli(etileno tereftalato) (PET).
Estão incluídas tecnologias de câmara quente (foto à esquerda) e controladores de temperatura projetados para permitir aos produtores alcançar níveis de qualidade e volume de peças com o menor custo por peça, mesmo para aplicações exigentes como potes de alimentos com parede fina, tampas especiais e dispositivos médicos.
O monitoramento preditivo e transparente é outra proposta da fabricante, com o uso do centro de monitoramento Advantage+Elite (foto à direita), que conecta as instalações de produção dos clientes em tempo real, para que seja avaliado em tempo real o desenvolvimento da melhor estratégia de produção.
Outra novidade serão os avanços em ferramental PET, incluindo moldes com espaçamento entre cavidades (pitch) de 45 mm, projetados para aumentar a produtividade em até 33% para aplicações de pequenas preformas com altos volumes de produção. Um portfólio de soluções comprovadas de tampas para bebidas, incluindo a variedade de tampas fixas na embalagem (tethered) – foto ao lado – e com lacres personalizados.
Fotos: Husky
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