Por Thermomatic. 

 

 

O Brasil, um país com dimensões continentais, produz cerca de sete milhões de toneladas de plástico por ano. Desse volume, três milhões de toneladas são de plásticos de uso único colocados no mercado. O País ainda produz anualmente 500 bilhões de itens plásticos descartáveis como copos, garrafas, talheres, sacolas e embalagens usadas em diversas aplicações. 

 

Porém, no que tange ao processamento dos polímeros, bem como aos trabalhos que envolvem a sua reciclagem, um desafio em comum é o controle da umidade do ar em parques fabris, visando garantir a qualidade da peça final independentemente da finalidade para a qual ela será destinada. 

 

João Galvão, gerente de engenharia da Thermomatic do Brasil, empresa fabricante de desumidificadores de ar, comentou: “A umidade pode ser um problema para a indústria do plástico, afetando, por exemplo, os processos como o derretimento dos polímeros no molde, além da possibilidade de proporcionar o surgimento de oxidação em peças do maquinário, e até prejudicar o armazenamento de matéria-primas”. 

 

De acordo com Galvão, em sua maioria, os termoplásticos absorvem a umidade do ambiente e, dependendo do tipo de resina, as quantidades absorvidas podem ser maiores ou menores. “A presença de umidade nos grânulos, mesmo que seja apenas vapor d'água condensado sobre a superfície, pode causar sérios problemas em peças moldadas feitas com polímeros de engenharia, por exemplo”, disse o engenheiro. 

 

Já Sven von Borries, CEO da Thermomatic, salientou: “O controle do ar é necessário em todas as etapas de produção para não haver a interferência da alta umidade nos processos de fabricação de peças de poliamida e de PVC. Os desumidificadores agem exatamente no sentido de condensar e retirar a umidade do ar, controlando o ambiente de forma precisa”. O ideal é que se mantenha a umidade sob controle entre 50% e 60%. 

 

 

Os prejuízos causados pela condensação

 

A condensação em indústrias pode desencadear uma série de fatores, cuja criticidade pode colocar em risco tanto a produção como a segurança operacional. O acúmulo de água condensada em máquinas e equipamentos, por exemplo, pode desencadear reações químicas que ocorrem na presença do oxigênio, levando à formação de ferrugem em superfícies metálicas. Essas reações afetam a aparência e também o funcionamento de máquinas industriais. 

 

As reações químicas corrosivas também podem atingir os componentes elétricos e eletrônicos, levando à ocorrência de choques elétricos e/ou de curto-circuito, e, consequentemente, ao mal funcionamento de dispositivos digitais e à degradação parcial ou total de cabos e fiações. Além disso, os vapores de água podem condensar em estruturas como pisos, paredes e tetos, propiciando a ocorrência de acidentes e levando ao aumento de gastos com manutenção

 

Como consequência, o excesso de umidade pode contribuir para o surgimento de mofo e proliferação de microrganismos que, por sua vez, podem contaminar produtos, além de pôr em risco a saúde dos colaboradores e/ou dos usuários finais. Assim, é necessário realizar o monitoramento e o controle das condições térmicas e de umidade, haja vista que as indústrias precisam se alinhar a padrões rigorosos de produção, qualidade e segurança.
 

 

Vantagens do uso de desumidificadores industriais 

 

 

 

 

 

 

 

A Thermomatic atua na fabricação de desumidificadores de ar no País com a marca Desidrat.  

 

Imagem: Rawpixel.com, Freepik.



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