O ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico começou a implementar, desde 28 de novembro, na Bahia, regra de clusterização para controle de fluxos que visa distribuir de maneira mais equilibrada as restrições de geração eólica e fotovoltaica, os chamados curtailments. Já implementada em setembro no Ceará e no Rio Grande do Norte, a regra, segundo o ONS, também evita desequilíbrios acentuados no ponto de operação, mitigando riscos à operação do SIN.
A clusterização será direcionada especificamente às restrições relacionadas ao fluxo Bahia em sua região Sudoeste (FBASO) e ao controle de carregamento dos capacitores série das linhas de transmissão 500 kV Rio das Éguas – Barreiras II C2 e C5, em casos de contingência de um desses circuitos.
Segundo comunicado do operador, as restrições de geração por razões de confiabilidade são medidas operativas necessárias para respeitar limites da rede de transmissão, para garantir a operação segura do SIN. Sem a clusterização, os geradores com maior sensibilidade elétrica no controle de limites são os primeiros a serem restritos, podendo provocar desequilíbrios acentuados no ponto de operação com potenciais riscos ao SIN.
Já com a adoção da clusterização, explica o ONS, grupos de geradores com impactos semelhantes no fluxo de potência podem ser controlados simultaneamente. “Essa iniciativa dá continuidade ao trabalho iniciado em setembro de 2024 nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará, onde a aplicação da clusterização resultou em uma distribuição mais equilibrada das restrições, aprimorando a confiabilidade elétrica do SIN”, diz o comunicado.
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