A Statkfrat começará em janeiro de 2021 a construção do parque eólico Ventos de Santa Eugênia, em Ubaí, na Bahia, de 519 MW, sob investimento aproximado de R$ 2,5 bilhões. Com 30% de sua garantia física negociada no leilão A-6 de outubro de 2019, e o restante com contratos em negociação e alguns concluídos no mercado livre, a previsão é de que os primeiros aerogeradores comecem a operar em 2022 e conclusão das obras ocorra em 2023, portanto com antecedência de dois anos.

Com o investimento que envolve 14 parques eólicos, a empresa estatal norueguesa especializada em energia renovável mais do que duplicará sua atual capacidade instalada no Brasil, atualmente em 450 MW, sendo 320 MW em hidrelétricas e 130 MW em eólicas. Nesta última fonte, a Statkraft conta com três usinas eólicas na Bahia, em Macaúbas (35 MW), Novo Horizonte (30 MW) e Seabra (30 MW) e uma em Sergipe, o Parque Eólico Barra dos Coqueiros, de 34,5 MW. Contando as hidrelétricas e PCHs, ao todo atualmente são 18 ativos.

O parque Ventos de Santa Eugênia e a ampliação do Serra de Mangabeira, também na Bahia, são a primeira fase de implantação de um complexo eólico, batizado de Ibipeba, que terá ao fim da implantação 1,1 GW, cujos projetos foram adquiridos em 2019. Na época, a capacidade projetada do complexo seria de 660 MW, mas com uma nova engenharia sua potência foi ampliada em mais 450 MW, já que as turbinas previstas para os parques são de maior potência e o layout foi modificado do projeto original.

Para os novos parques da primeira, foram encomendados 91 aerogeradores de 5,7 MW cada, da Nordex, que produzirá a partir de 2021 as máquinas em sua fábrica em Simões Filho, na Bahia.

A próxima etapa de investimentos da Statkraft no Brasil envolverá usinas solares centralizadas. A empresa tem 10 projetos outorgados de 369,24 MW de capacidade instalada, nos estados da Bahia e Pernambuco. A ideia é participar tanto de leilões do mercado regulado como de projetos para o mercado livre. Além disso, a empresa também estuda aquisições de usinas em operação, nesse caso envolvendo qualquer uma das fontes renováveis. A empresa conta com comercializadora de energia própria para negociar a energia gerada por suas usinas e também de terceiros.



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