A geradora AES Tietê registrou Ebitda (lucro antes de juros e impostos) de R$ 311,7 milhões no terceiro trimestre, com lucro líquido de R$ 51,1 milhões. O resultado gerou distribuição de remuneração de R$ 65 milhões a seus acionistas, o que correspondeu a retorno gerado pelos dividendos de 7,2% nos últimos dozes meses.
No acumulado do ano, a empresa apurou um ganho líquido consolidado de R$ 245,4 milhões, resultado 26,1% acima do reportado no mesmo período do ano passado (R$ 194,6 milhões). A empresa credita o bom desempenho do terceiro trimestre à gestão ativa do seu portfólio, seu fortalecimento e crescimento em renováveis, fonte responsável por 100% de suas usinas, e à diligência de custos e despesas.
A empresa tem cronograma de investimentos entre 2020 e 2024 de R$ 1,4 bilhão, em compras e implantações de parques de geração, com foco na geração eólica e solar. Em agosto deste ano, por exemplo, a AES Tietê anunciou a compra do Complexo Eólico Ventus, no Rio Grande do Norte, da J. Malucelli, com capacidade instalada de 187 MW.
Além disso, em setembro, o Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a compra da primeira fase do Complexo Eólico Cajuína, com outorga publicada de 588 MW, originalmente denominado Ventos de Santa Tereza. Esta etapa faz parte do projeto Greenfield de mais de 1 GW de capacidade localizado no Rio Grande do Norte, divulgado pela companhia em maio de 2020.
Outro indicador positivo neste ano foi a geração bruta do Complexo Eólico Alto Sertão II, na Bahia, ter sido 4,6% superior se comparada ao mesmo período do ano anterior, reflexo do maior fator de disponibilidade do parque, que registrou 97,5% e que, segundo a empresa, foi fruto de melhorias operacionais de O&M (operação e manutenção). Também na Bahia, a empresa está implantando o complexo eólico Tucano, que terá potência instalada de 580 MW, e entrará em operação no segundo semestre de 2022.
Em energia solar, a AES Tietê também teve bom desempenho, visto seus complexos terem registrado geração bruta de 153,5 GWh no terceiro trimestre e 411,1 GWh no acumulado do 2020, um aumento de 54,3% e 62,8%, respectivamente, decorrente da entrada em operação completa do Complexo Solar Ouroeste, de 144 MW, no interior paulista, no segundo semestre de 2019. Na mesma região, a empresa conta com outro parque solar, em Guaimbê, de 150 MW.
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