Segundo o governo paulista, a nova subestação de energia da Usina São Paulo – antiga Usina de Traição, às margens do Rio Pinheiros – deve entrar em funcionamento ainda neste semestre. As obras, realizadas pela Emae - Empresa Metropolitana de Águas e Energia, foram iniciadas em maio de 2020 sob investimento de R$ 40 milhões.
Com tecnologia mais avançada do que a estação transformadora de usina (ETU), a nova subestação está sendo construída no conceito de GIS (subestação isolada a gás) e contará com transformadores isolados a óleo vegetal. Como ocupará uma área menor do que a atual, o espaço periférico da usina será utilizado para os projetos do programa “Novo Rio Pinheiros”, que prevê a despoluição do rio e a revitalização do seu entorno até 2022.
Já foram realizadas a topografia do terreno e as sondagens e resistividade do solo, item preparatório para a execução da malha de aterramento da subestação, que fica em terreno ao lado da ETU ainda em operação. Outras ações em curso são a fabricação de cinco transformadores e de equipamentos de alta tensão relativos à parte compacta a gás. A fabricação dos elementos de concreto pré-moldado da estrutura da edificação já foi concluída, restando apenas a fase de acabamento das peças. A execução da malha de aterramento da nova subestação também segue em andamento.
A função da subestação é suprir de energia as bombas da Usina São Paulo, que bombeiam as águas do trecho inferior do rio, compreendido entre a Estrutura de Retiro, que fica na confluência com o rio Tietê, e a própria usina para o trecho superior, que vai da usina São Paulo até a usina elevatória de Pedreira, junto ao reservatório Billings. Atualmente as operações de bombeamento ocorrem em períodos de chuvas para evitar o transbordamento do rio Pinheiros.
O contrato para o fornecimento, instalação e implantação da subestação compacta a gás na Usina São Paulo foi assinado em 5 de maio do ano passado na Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. O consórcio que implementa a obra é o TSEA Energia/HERSA.
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