A Omega Geração emitiu R$ 1,05 bilhão em debêntures. Trata-se da terceira emissão desses títulos verdes pelo grupo de energia renovável, que fez a primeira delas em 2017. Para caracterizar a debênture como título verde, uma consultoria independente e especializada analisou a adequação das práticas, políticas e processos corporativos da companhia aos critérios ESG (environmental, social and governance).
Os recursos obtidos com a emissão serão utilizados pela Omega para realizar o pré-pagamento de dívidas existentes dos projetos recentemente adquiridos pela empresa, como os complexos eólicos Santa Vitória do Palmar e Hermenegildo, que formam o Complexo Chuí, no Rio Grande do Sul. Além disso, os recursos serão usados como reforço de caixa e para capital de giro. As debêntures têm prazo de oito anos e serão amortizadas anualmente, conforme curva customizada. Os juros remuneratórios serão pagos semestralmente e equivalentes à taxa de CDI + 1,99% ao ano.
Em 2020, a Omega definiu plano de ação para se tornar referência em ESG. Para isso, ao longo do ano passado foi criado um comitê e grupo de trabalho para fortalecer a governança do tema e foi criada uma nova política de sustentabilidade. Fundada em 2008, a companhia tem hoje capacidade contratada de 1869 MW, maior parte dela em eólicas.
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