A liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo (MCP), feita na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e referente ao mês de fevereiro, foi de R$ 2,916 bilhões, do total de R$ 7,460 bilhões contabilizados. O destaque do mês, segundo a CCEE, foi o pagamento antecipado de R$ 1,339 bilhão da Light Energia, referente a parcelas do imbróglio do risco hidrológico (GSF), até então retidas sob liminares.
Ao todo, a CCEE registrou a liberação de R$ 2,063 bilhões relacionados às liminares que limitam a aplicação do ajuste MRE (liminares de GSF) em decorrência da antecipação do pagamento por 16 agentes. No caso da Light Energia, detentora do maior montante, o pagamento de R$ 1,339 bilhão, somado aos cerca de R$ 579 milhões em créditos que tinha no mecanismo, disponibilizou ao mercado R$ 1,918 bilhão.
Do não pago no fechamento do MCP em fevereiro, R$ 4,542 bilhões estão relacionados às liminares do GSF no Ambiente de Livre Contratação (ACL). Caso o movimento não tivesse ocorrido, o valor relacionado à judicialização do risco hidrológico somaria R$ 6,6 bilhões. Ao todo, 47 agentes já liberaram parte de seus débitos vinculados ao GSF e os recursos reduziram em R$ 6,5 bilhões os débitos retidos por liminares.
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