O Brasil superou no dia 30 de outubro os 180 GW de potência para geração de energia, segundo a fiscalização da Aneel, com 181,7 GW. Para romper a marca, foram determinantes a entrada em operação comercial de 278,3 MW referentes ao complexo de usinas fotovoltaicas Alex, em Tabuleiro do Norte e Limoeiro do Norte, no Ceará.  Em menor grau, foram liberadas no mesmo dia duas unidades eólicas, com 8,4 MW. Os despachos de liberação das novas gerações foram publicados no dia 3 de novembro.

Em potência total outorgada, o país tem 235,8 GW, sendo 13,6 GW em construção e 40,5 GW com construção não-iniciada. Das usinas em operação, 57,1% são de UHEs, 24,76% de térmicas, 10,95% de eólicas, 3,05% de PCHs, 2,48% de usinas fotovoltaicas, 1,10% de nuclear e 0,48% de CGHs. Vale destacar que a fonte solar conseguiu superar a barreira de 4 GW, 4,4 GW outorgados.

Com esses números, do total de empreendimentos de geração em operação, 82,73% são movidos por renováveis. O estado de São Paulo é o que tem a maior participação da potência instalada do país, com 24,1 GW (24,6 GW de capacidade outorgada) e 13,39% do total da geração em operação, seguido pelo Pará, com 22,8 GW (22,9 GW outorgado) e participação de 12,68%. Em terceiro está o Paraná, com 17,1 GW (9,54%) e em quarto, Minas Gerais, com 16,7 GW.



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