A carga de energia deve ter crescimento médio de 3,4% ao ano, no período de 2022 a 2026. A projeção é da CCEE, do ONS e da EPE, que divulgaram no dia 30 de novembro a previsão de carga para o Planejamento Anual da Operação Energética - Ciclo 2022 (2022-2026). Para 2022, as entidades projetam aumento de 2,7% na carga, considerando um crescimento de 1,3% no PIB.

Até o final de 2021, a expectativa é que a carga alcance 69.475 MW médios, o que significará um crescimento de 3,9% em relação ao verificado em 2020, e um desvio negativo de 465 MW médios em relação à previsão da segunda revisão quadrimestral de 2021.

A expectativa do aumento na carga de 2022 inferior à média para os anos seguintes se deve à recuperação econômica do segundo semestre ter se demonstrado em ritmo menor ao observado no primeiro semestre deste ano, com participação maior do setor de serviços do que o industrial, maior consumidor de energia e que sofre com escassez de matéria-prima e custos elevados de produção.

Já a pequena melhora para a previsão de médio prazo, para as entidades, se deve a um provável ambiente de maior estabilidade econômica, com recuperação da confiança dos agentes e uma maior expansão da demanda interna e, consequentemente, do PIB. Esse ambiente de maior estabilidade deve impulsionar os investimentos nos próximos anos, com destaque para o setor de infraestrutura, avaliam as entidades em comunicado para a imprensa.



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