Uma pesquisa internacional, que consultou 1000 profissionais em todo o mundo entre novembro e dezembro de 2021, concluiu que em média 62% das empresas esperam aumentar os investimentos em eficiência energética, energia renovável e em tecnologias de edifícios inteligentes em 2022, retomando o ritmo pré-pandemia. O estudo, feito anualmente, é da norte-americana Johnson Controls, especializada em soluções para edificações inteligentes.

Na pesquisa, o Brasil aparece na sétima colocação, com 53% das organizações interessadas em direcionar mais recursos para a agenda nos próximos doze meses. Dos países pesquisados, o Reino Unido, a França e o Japão têm o maior número de entrevistados que esperam aumentar os investimentos. 

Entre outros pontos abordados, mais de um terço dos entrevistados planeja substituir os equipamentos de aquecimento de combustíveis fósseis pela tecnologia de bombas de calor em 2022, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Também foi constatado que o armazenamento de energia térmica aumentou consideravelmente nos últimos cinco anos, de 27% para 42%, e mais da metade dos pesquisados implementou sistemas de armazenamento de energia elétrica no último ano.

Os Estados Unidos e a Europa continuam liderando o planejamento de edifícios verdes, sendo que a maioria dos entrevistados com certificação de edifício verde e com desejo de ter um edifício “dano zero” em energia ou carbono nos próximos dez anos se concentra nos Estados Unidos.

Já a Europa teve o maior número de pesquisados que planejam obter a certificação de edifício verde, com estabelecimento de metas públicas de redução de energia/carbono, sendo o Reino Unido o destaque, liderando com 46% de metas estabelecidas. Ainda nos Estados Unidos, em comparação com os outros países, um número significativamente maior de entrevistados planeja implementar medidas de melhorias nos sistemas de controle de edifícios, energia renovável no local e processos de gerenciamento de energia, como a ISO 50001.

Por fim, a pesquisa também mostrou que as organizações ainda enfrentam desafios no avanço de seus esforços de sustentabilidade, encontrando dificuldades para implantar iniciativas em edifícios, determinadas regiões geográficas ou em unidades de negócios.



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