O consumo de energia no País, na primeira quinzena de maio, registrou alta de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado, registrando 62.953 MW médios. Os dados preliminares são do Boletim InfoMercado Quinzenal da CCEE, que aponta crescimento no mercado regulado (ACR) e no livre (ACL).

O ACR consumiu cerca de 65% do total, o que corresponde a um aumento de 2,5% no comparativo anual. Os demais 35% foram comercializados no ACL, que apresentou volume 0,9% maior do que em 2021. Caso seja desconsiderada a migração de novas cargas para o ACL nos últimos doze meses, o mercado regulado teria crescido 4%. Já o livre teria uma redução de 1,8%.

Além da movimentação de consumidores entre os ambientes de contratação, a geração solar distribuída também impacta o desempenho do ACR, diminuindo a demanda do SIN. Sem esse tipo de tecnologia, o mercado teria apresentado crescimento de 4,3%.

A CCEE também tem dados sobre o consumo em 15 setores que adquirem energia no mercado livre. No comparativo anual, os destaques ficaram por conta do ramo de serviços, que liderou o ranking na primeira quinzena, com alta de 11,1%, reflexo da recuperação do setor. A indústria de madeira, papel e celulose teve acréscimo semelhante, de 10,9%.

Na avaliação da CCEE, no caso da indústria de madeira, papel e celulose, um dos principais motivos é as empresas dessa área estarem operando na capacidade máxima para atender a demanda internacional, uma vez que a produção europeia foi impactada pela guerra na Ucrânia. Entre os setores que registraram queda estão a fabricação de veículos, com recuo de 10,4%, o ramo têxtil, com redução de 8,6%, e químicos, com queda de 5,3%.  



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