Durante a Conferência do Clima, a COP 27, que está sendo realizada de 7 a 18 de novembro no Egito, nove países aderiram à Aliança Global pela Eólica Offshore (Gowa, na sigla em inglês para Global Offshore Wind Alliance). Foram incluídos na aliança a Bélgica, Colômbia, Alemanha, Irlanda, Japão, Holanda, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos.
A ideia da Gowa é acelerar a adoção da fonte na matriz como forma de enfrentar as crises climáticas e de ainda garantir segurança energética. A aliança foi criada pela Irena - Agência Internacional de Energia Renovável, pela Dinamarca e pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês). O acordo reúne representantes dos governos dos países, do setor privado, de organizações internacionais e de outras partes interessadas.
Segundo comunicado da Irena, os países aderentes à Gowa devem concordar em trabalhar juntos para impulsionar ambições nacionais, regionais e globais e remover barreiras à implantação da eólica offshore em mercados novos e existentes. Tanto a Irena como a Agência Internacional de Energia (AIE) afirmam que a capacidade eólica offshore precisa exceder os 2000 GW em 2050 (hoje a capacidade global é de 60 GW) para limitar o aumento das temperaturas globais a 1,5 graus Celsius. Para atingir a meta, a Gowa tem a meta de atingir um total de pelo menos 380 GW de capacidade instalada até o final de 2030.
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