Mesmo que a indústria eólica global tenha registrado desempenho abaixo da média histórica em 2022, o Brasil bateu recorde de expansão na fonte no ano, segundo levantamento do Conselho Global da Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês). Foram mais de 4 GW instalados em 2022.
Com a marca, o País, segundo o relatório global do GWEC, foi o terceiro que mais acrescentou potência eólica no ano, atrás apenas da China e Estados Unidos, com 32,5 GW e 8,6 GW, respectivamente. O Brasil ficou na frente de países como Suécia (2,44 GW), Finlândia (2,43 GW) e Alemanha (2,40 GW). No ranking global de capacidade instalada, o Brasil se manteve na sexta colocação, com 25,6 GW, sendo a China a líder, com 40% do total de eólicas onshore no mundo, com 336 GW.
Ainda segundo os dados do GWEC, o ano de 2022, globalmente, por conta da crise que afetou o suprimento e o preço das principais matérias-primas e a cadeia logística, teve adicionado apenas 78 GW, sendo 68,8 GW em eólica onshore e 8,8 GW em offshore. O resultado foi bem inferior ao registrado em 2021, quando foram acrescentados 104,7 GW, segundo o relatório anual anterior do GWEC.
Mas, segundo o conselho, a perspectiva é que em 2023 a situação melhore. A inteligência de mercado do GWEC aponta que a nova capacidade deve ultrapassar os 100 GW, fazendo a capacidade global da fonte eólica superar o 1 TW em meados do ano. No fim de 2022, a potência total instalada no mundo era de 906 GW.
Mais Notícias EM
Hélio Sueta, do IEE/USP, lança nesta quarta-feira em São Paulo obra ilustrada para crianças sobre os perigos das descargas atmosféricas e dicas de prevenção.
09/12/2024
A comercializadora do grupo quer energia para diversificar portfólio no certame previsto para 18 de dezembro
06/12/2024
Redução será possível com liberação de R$ 1,3 bilhão do saldo positivo da conta Itaipu
06/12/2024