A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou o rating nacional de longo prazo da Itaipu Binacional de ‘AA(bra)’para ‘AAA(bra)’, com perspectiva estável. Trata-se da maior nota concedida pela agência. A classificação, dada no dia 25 de agosto e a mais alta da Fitch, confere à Itaipu grau de investimento com qualidade alta e baixo risco.
Na escala internacional, segundo critério da agência, a empresa segue o rating soberano do Brasil, que foi elevado recentemente de BB- para BB. O rating de Itaipu reflete o vínculo da usina com o Brasil. O Brasil e o Paraguai dividem o controle indireto da companhia, por meio da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) e da Administración Nacional de Electricidad (ANDE), mas o Brasil deve consumir mais de 70% da energia gerada nos próximos anos.
O perfil de crédito de Itaipu também se beneficia da elevada previsibilidade de seu fluxo de caixa. A companhia não enfrenta risco hidrológico nem riscos regulatórios associados ao setor elétrico brasileiro ou paraguaio. As projeções da Fitch incorporam a tarifa mensal de US$ 16,7/KW a partir de 2023, frente a US$ 20,7/KW em 2022, acompanhando apenas parcialmente a redução da dívida em 2023 -- a dívida de construção da usina foi quitada em fevereiro deste ano.
A classificação de risco da Itaipu pela Fitch em escala nacional foi emitida pela primeira vez em 14 de agosto de 2014 e atualizada pela última vez em 17 de fevereiro de 2023. Os ratings atribuídos pela Fitch são revisados, pelo menos, anualmente.
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