Sob impacto positivo principalmente do segmento de transmissão, a Engie teve lucro líquido de R$ 928 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 30,9% em relação ao mesmo período de 2022. O Ebitda atingiu R$ 1,8 bilhão, um acréscimo de 23,5% (R$ 336 milhões), com margem 18,2% maior, chegando a 70,3%. Também influenciou os resultados as reduções de combinação de volume e preço médio de vendas e das transações no mercado de curto prazo.
O resultado bruto do segmento de transmissão atingiu R$ 205 milhões positivos no terceiro trimestre, uma alta de R$ 314 milhões (288,1%) em relação ao mesmo período de 2022. As variações decorrem do acréscimo de R$ 195 milhões (1.083,3%) na remuneração dos ativos de concessão e do efeito positivo de R$ 134 milhões (100%) na variação do resultado líquido das receitas. Além disso, pesaram de forma favorável as reduções com custos de construção, por conta do encerramento das obras dos sistemas de transmissão Gralha Azul e Novo Estado.
Como destaques desse segmento, no terceiro trimestre foram concluídos os projetos básicos da subestação e seccionamento, a terraplenagem e as fundações de equipamentos de 230 kV da Gavião Real Transmissora de Energia, arrematado no leilão de transmissão 01/2022 e que visa o atendimento da rede de distribuição de energia do Pará. Também em setembro foi assinado o contrato de concessão do projeto Asa Branca, arrematado no leilão de transmissão 01/2023, que envolve linha de 1 mil quilômetros nos estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
Além da área de transmissão, foi destaque no terceiro trimestre o anúncio, em 30 de outubro, da assinatura de contrato vinculante de R$ 3,2 bilhões para a aquisição de ativos da Atlas no Brasil, totalizando 545 MW de capacidade instalada (661 MWp) de energia fotovoltaica nos estados da Bahia, Ceará e Minas Gerais.
Já os investimentos totais no terceiro trimestre foram de R$ 741 milhões, sendo R$ 651 milhões voltados à construção dos novos projetos de energia renovável no Nordeste: R$ 370 milhões no conjunto eólico Santo Agostinho – fase I; R$ 186 milhões no Conjunto Eólico Serra do Assuruá; e R$ 95 milhões no Conjunto Fotovoltaico Assú Sol.
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