O Brasil permanece na sexta colocação no ranking global de energia eólica onshore, segundo o levantamento Global Wind Report 2024, referente a 2023, do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês). Pela classificação, o país está com 30,45 GW, atrás ainda da China (403,33 GW), Estados Unidos (150,43 GW), Alemanha (61,14 GW), Índia (44,74 GW) e Espanha (30,56 GW).

De acordo com o acompanhamento do GWEC, o Brasil tem demonstrado crescimento constante na sua participação do mercado global, passando do 15º lugar registrado em 2012 para a atual posição. Prova disso é o país ter sido o terceiro com maior número de novas instalações em 2023, com 4,8 GW, repetindo o feito de 2022, e ficando mais uma vez atrás apenas de China e Estados Unidos.

“Estamos agora com 31 GW e mais de mil parques eólicos. Já são mais de 11 mil aerogeradores em operação e somos a segunda fonte da matriz elétrica. Com a chegada das eólicas offshore o Brasil terá um papel ainda mais importante globalmente”, disse a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, a Abeeólica, Elbia Gannoum. De acordo com os últimos dados da Aneel, consultados em 18 de abril, o Brasil tem 30,7 GW de projetos em operação outorgados e 3,9 GW em construção.

O Global Wind Report 2024 mostra ainda que a indústria eólica global instalou um recorde de 117 GW em nova capacidade em 2023. Isso representa aumento de 50% em relação ao ano anterior, registrado com instalações em 54 países, de todos os continentes. O novo ambiente político mais favorável para as renováveis, segundo o GWEC, fez ainda a entidade revisar sua previsão de crescimento para o período de 2024-2030 (1210 GW), para cima em 10%. Ainda assim, para cumprir as metas da COP28, a indústria eólica precisa praticamente triplicar seu crescimento anual e passar de 117 GW em 2023 para pelo menos 320 GW até 2030.



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