A Auren Energia, joint-venture entre a Votorantim Energia e a CPP Investments, incorporou os ativos da AES Brasil. Segundo comunicado da empresa, a negociação a coloca como a terceira maior geradora de energia no país. A transação será ainda submetida à aprovação da Aneel e do Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, com expectativa de conclusão no segundo semestre de 2024.
Combinadas, as duas operações reúnem 39 ativos operacionais e em construção. A receita líquida das duas empresas chegará a R$ 9,6 bilhões, aumento de 55% sobre o faturamento da Auren. O EBITDA ajustado da companhia passará do atual R$ 1,8 bilhão para R$ 3,5 bilhões. Os cálculos têm como base os números de 2023.
Os acionistas da AES Brasil terão três opções para a conclusão da transação: a conversão quase total de suas ações em papéis da empresa combinada, a conversão de suas ações em caixa e uma opção intermediária. A relação de troca equivale a 0,762 ação da AES Brasil para cada ação da Auren.
Se aprovada a negociação pelos órgãos de controle, a Auren terá capacidade total de 8,8 GW. Já em 2024, projetos em execução aumentarão a capacidade da companhia combinada em aproximadamente 700 MW. A AES Brasil tem 25 ativos de geração de energia instalados ou em implantação, com uma capacidade total de 5,2 GW. Em 2023, sua receita líquida foi de R$ 3,4 bilhões e seu EBITDA somou R$ 1,7 bilhão.
Além disso, com a transação a Auren passará a ter 4,1 GW médios de energia comercializados, por meio das operações de comercialização de energia das empresas, o equivalente a mais de 5% do consumo total do país. Seu parque gerador também ficará mais diversificado, com a distribuição de sua capacidade em geração hidrelétrica (54%), eólica (36%) e solar (10%).
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