A estatal mineira Cemig desenvolveu um sistema de banco de baterias, operado remotamente, para dar suporte a sua rede de distribuição. A ser instalado em breve, o equipamento aproveita os momentos de menor demanda (como na madrugada) para armazenar energia, em baterias de alta capacidade, que poderá ser reinjetada na rede de acordo com a necessidade do local.

Segundo a empresa, o sistema pode ser usado para regularizar os níveis de tensão em horários de pico e para assumir o fornecimento de energia por um período de tempo, em caso de cortes na rede para manutenção ou devido a fatores externos, como eventos climáticos.

A Cemig aponta como vantagens da sua aplicação a maior estabilidade da rede e a redução dos cortes no abastecimento, principalmente em localidades com demandas mais específicas. O processo de implementação da primeira planta com o novo sistema na rede vai atender comunidade de cerca de 500 unidades consumidoras, com um gerador fotovoltaico acoplado a baterias.

“Conseguimos realizar operações inéditas no setor de distribuição de energia, utilizando os sistemas de armazenamento para prestarem suporte à rede, com destaque para o teste de operação ilhada, que é quando há um corte no fornecimento da rede convencional, o que representa uma alternativa para redução de interrupções do fornecimento de energia”, disse o engenheiro de gestão de ativos da distribuição da Cemig, Danilo Derick.

O desenvolvimento do projeto começou em 2016 com um chamamento da Aneel para pesquisas com sistemas de armazenamento de energia. Após aprovação pelo órgão regulador, a Cemig deu início ao projeto em parceria com a UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, a FITec - Fundação para Inovações Tecnológicas, a Concert Technologies e o Instituto de Tecnologia Edson Mororó Moura.



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