A maior parcela das restrições em outubro de injeção de energia eólica e solar adotada pelo ONS - Operador Nacional do Sistema, o chamado constrained-off, teve como origem razões de atendimento a requisitos de confiabilidade elétrica, aponta levantamento da consultoria ePowerbay. Do total de 9,59 milhões de MWh de curtailments nas usinas, 62%, ou 5,92 milhões de MWh, tiveram essa causa para embasar as decisões do operador.
Na razão de confiabilidade, o ONS leva em consideração problemas que não tenham origem em indisponibilidades de equipamentos do sistema de transmissão, ou seja, são ligados a riscos da energia injetada, como, por exemplo, baixa contribuição de potência reativa na rede, características das fontes solares e eólicas por utilizarem inversores eletrônicos na conexão com o sistema.
A segunda causa dos cortes é a razão energética, ou seja, a impossibilidade de alocação de geração de energia, pelo excesso de produção simultânea, em um momento de carga baixa. Em outubro, esse motivo respondeu por 24% do total cortado, com 2,3 milhões de MWh. Por último, foram cortados 1,3 milhão de MWh por razões externas, 14% do total, quando há indisponibilidades de linhas de transmissão, transformadores, disjuntores e instalações de subestações em geral para a injeção. Apenas neste último caso os geradores estão sujeitos a ressarcimentos.
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