A Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica divulgou suas projeções para o desenvolvimento da fonte em 2025, segundo as quais os novos investimentos no setor fotovoltaico poderão ultrapassar R$ 39,4 bilhões, incluindo usinas de grande e de pequeno porte, criando mais de 396,5 mil empregos e proporcionando arrecadação extra de mais de R$ 13 bilhões em impostos.
Em 2025, segundo a entidade, serão adicionados mais de 13,2 GW de potência instalada solar, chegando a um total acumulado de 64,7 GW, o que representa crescimento de mais de 25,6% sobre a potência solar atual do País, que é de 51,5 GW. Da capacidade total, 43 GW (66%) deverão estar em sistemas de geração distribuída e 21,7 GW (34%) em grandes usinas solares centralizadas.
Dentre as prioridades para o ano que vem, a Absolar destacou a urgência da solução do problema da inversão de fluxo de potência para a conexão da geração distribuída às redes das distribuidoras. A associação defende a aprovação do Projeto de Lei nº 624/2023, que institui o Programa Renda Básica Energética (REBE) e, além de beneficiar famílias em condição de pobreza energética, atualiza a Lei nº 14.300/2022, corrigindo restrições de conexão às redes de distribuição.
Outra prioridade é o cálculo dos benefícios e custos da geração distribuída pela Aneel, seguindo as diretrizes publicadas pelo Conselho Nacional de Política Energética na Resolução CNPE nº 002/2024. Tais diretrizes estão em linha com a determinação da Lei nº 14.300/2022, que estabelece que todos os benefícios da GD sejam corretamente identificados, calculados e incorporados nas análises. Já na geração centralizada solar, a entidade pretende priorizar o tema do constrained-off, ou seja, cortes de geração determinados pelo ONS sem controle e responsabilidade dos empreendedores.
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