A francesa GreenYellow, que atua em geração solar distribuída e eficiência energética, emitiu a sua primeira debênture incentivada, no valor de R$ 85 milhões. O processo foi iniciado em junho de 2024 e teve o Itaú BBI como coordenador-líder. A liquidação ocorreu em dezembro e os recursos serão empregados em projetos de energia renovável.

A empresa se capacitou a fazer a emissão por conta da publicação da Lei 14.801, de março de 2024, que passou a permitir que as empresas de geração distribuída também acessem esse instrumento financeiro voltado a projetos de infraestrutura, que tem entre seus principais atrativos a isenção do imposto de renda sobre os rendimentos. 

Além disso, as empresas que emitem essas debêntures incentivadas podem deduzir até 30% dos juros pagos do cálculo do IRPJ e CSLL. Também a remuneração da debênture pode ser atrelada a índices como o IPCA ou IGP-M, o que protege o investimento contra a inflação, e os títulos ainda contam com prazo de vencimento mais longos. No caso da emissão da GreenYellow, o prazo é de 16 anos.

A emissão foi realizada por uma holding que abriga cinco usinas solares da GreenYellow, nas cidades de Milagres (BA), Birigui (SP), Bilac (SP), Novo Ubiratã (MT) e Cajuru (SP). A operação visa reembolsar parte do que já foi investido nesses locais. O projeto contém um rating público AA-, emitido pela Fitch Ratings.



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