O custo médio de uma célula de bateria de íon de lítio, usada tanto em veículos elétricos como para armazenamento de energia, vai cair para menos de US$ 100 por kWh nos próximos três anos, segundo análise da consultoria IHS Markit. E até o fim da década a queda será ainda maior, para menos de US$ 73/kWh, em 2030.

A redução no preço segue trajetória já registrada pela consultoria, no período de 2012 a 2020, de 82% no custo médio. Seguindo esse ritmo, a IHS Markit projeta até 2023 uma queda de 86%, ou US$ 580 por kWh em uma década. A consultoria considera essa curva descendente nos preços das baterias fundamental para a popularização do uso de carros elétricos e para armazenamento de sistemas de geração de energia renovável, notadamente solar e eólica.

A IHS Markit aponta a demanda no setor de energia uma consequência natural do esforço para diminuir a intermitência das fontes renováveis solar e eólica, que ganham espaço na matriz energética mundial, mas ainda carecem de uma solução de armazenamento com menor custo para fazer frente às fontes firmes e fósseis.

A queda nos custos das células se deverá principalmente por conta da redução nos custos de fabricação, por meio de fábricas maiores e economias de escala. Também pesarão a favor as reduções nos preços dos materiais, com melhora na eficiência e a adoção de composições de cátodos de baixo custo, e ainda melhorias na densidade de energia das baterias.

Entre as principais células de bateria de íon-lítio – níquel manganês cobalto, níquel cobalto alumínio e fosfato de ferro –, a de fosfato de ferro já caiu abaixo do limite de US$ 100/kWh em 2020. As duas demais estarão abaixo dessa marca até 2024, mas de qualquer forma estarão ainda tendo participação majoritária do setor automotivo e de transporte por conta de sua maior densidade de energia.



Mais Notícias FOTOVOLT



Distribuidoras ignoram metas do Programa Luz Para Todos

Levantamento do Idec identifica não cumprimento de metas de universalização por concessionárias responsáveis.

28/03/2025


Fonte solar chega a 55 GW no Brasil

Ao se juntar a geração distribuída com centralizada, fonte passa a representar 22,2% da matriz elétrica.

28/03/2025


The Smarter E Award 2025 divulga finalistas

Na categoria fotovoltaica, projetos apresentados destacam melhor aproveitamento da superfície dos módulos, adequados para instalações verticais.

28/03/2025