Os dez principais fabricantes de módulos solares fotovoltaicos do mundo venderam um total de 502 GW em 2024, aponta levantamento da consultoria Infolink, de Taiwan. Esse volume foi 22% maior do que o registrado em 2023 (413 GW), mas poderia ter sido melhor e acompanhado o ritmo de crescimento de anos anteriores, segundo a análise da Infolink, não fossem a demanda lenta e o excesso de oferta. Em 2023, esses produtores entregaram ao mercado 78% a mais em comparação a 2022.
O crescimento anual foi menor por causa dos desempenhos do terceiro e quarto trimestres em 2024, inferiores à média dos anos anteriores. As empresas Jinko, Longi, JA Solar e Trina continuam a liderar o ranking, o que ocorre desde 2019. As quatro respondem por 63% do volume total de remessas globais das dez maiores.
É intensa a competição entre os fabricantes no segundo nível (volume 30% abaixo dos quatro líderes), que pela ordem são: Tongwei, Astronergy, Canadian Solar, GCL, DAS Solar e Yingli. Logo na sequência do ranking dos dez maiores, as empresas DMEGC e Risen empataram no 11º lugar, cada uma com 20 GW. Do 12º lugar em diante, com as empresas First Solar, Seraphim, Huayao e Hanwha, há uma diferença maior no volume comercializado.
Para 2025, de acordo com estatísticas da Infolink, as metas gerais de remessas de módulos devem girar em torno de 559 GW a 603 GW. Em comparação com as projeções anteriores para 2024, a nova previsão reflete expectativa de estabilidade entre os fabricantes. A partir da última pesquisa, no entanto, alguns fabricantes indicaram que ajustariam suas metas com base nas condições dos pedidos ou até mesmo definiriam as metas deste ano com foco na minimização de perdas.
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