Um acordo entre a universidade australiana Curtin University e a empresa sueca de baterias Texel promete resultar em breve em um novo sistema termoquímico de armazenamento de energia que não utiliza terras raras e nenhum outro recurso natural, informaram as duas instituições em comunicado para a imprensa.
Os parceiros no projeto assinaram um memorando de entendimento direcionado à comercialização da nova tecnologia de bateria, desenvolvida pela universidade, sediada em Perth, na Austrália, mas não revelam mais detalhes dos materiais e da tecnologia envolvida no sistema, considerado por eles disruptivo no setor.
Embora sem apresentar as especificações, os pesquisadores alertam que a nova bateria será uma forma mais econômica e eficiente de armazenar energia como calor para produzir energia elétrica, sem depender de materiais típicos empregados nesses sistemas, como cobalto e lítio.
Com recursos do Departamento Australiano de Indústria, Ciência, Energia e Recursos, o projeto deve garantir produto muito mais barato do que as baterias de lítio, além de não apresentar degradação cíclica, ser 100% reciclável e ter densidade de energia muito alta. A colaboração entre a Curtin University e a Texel começou em 2018 e foi formalizada no fim de 2019 quando a universidade conseguiu bolsa para financiar o projeto.
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