Para apoiar seus planos de expansão de capacidade produtiva de painéis solares fotovoltaicos, que incluem atingir no mínimo 50 GW até o fim de 2021, a maior parte com células de 210 milímetros, a chinesa Trina Solar está assinando novos acordos com fornecedores de componentes.
O primeiro deles foi com a Changzhou Almaden e visa a compra de 85 milhões de metros quadrados de vidro fotovoltaico. O valor total estimado do contrato é de cerca de R$ 1,7 bilhão (2,1 bilhões de yuans) e é válido até 31 de dezembro de 2022. Segundo a Trina, a aquisição será usada principalmente para a produção dos módulos de alta potência Vertex, baseados em wafers de silício de 210 milímetros. Apenas para a série Vertex, a meta é ampliar a capacidade de produção atual de 10 GW para 21 GW em 2021 e 31 GW até 2022.
Um segundo acordo envolve assinatura de joint venture com as empresas Sichuan Yongxiang e a Tongwei Solar para constituição de uma nova empresa. Com aporte total previsto em R$ 12,5 bilhões (US$ 2,3 bilhões), o contrato mira três investimentos distintos: a produção de 40 mil toneladas de silício de alta pureza por ano, linhas de corte de wafers e células cristalinas de silício de alta eficiência. A porcentagem de participação da Trina Solar em cada projeto é de 35%.
Além dos acordos, a Trina também tem planejadas as aquisições de quatro empresas do grupo Tongwei, que serão concluídas entre janeiro de 2021 e dezembro de 2023 e acrescentarão a seu portfólio um total de 72 mil toneladas em produtos de silício.
Mais Notícias FOTOVOLT
Deliberação do Gecex-Camex visa fortalecer a produção local. Absolar teme retração nos investimentos e aponta incapacidade da indústria local atender demanda.
14/11/2024
Com os recursos, empresa viabiliza o projeto Piraquê, que vai escoar energia solar fotovoltaica do norte de Minas Gerais
14/11/2024